EP: Jonas e Kiko - o amor não tem cor
11/10/2015Em Lisboa podemos encontrá-los a trabalhar num restaurante ou noutro lugar que no momento lhes faça sentido. O que os uniu foi a paixão pelas artes e a forma como através delas conseguem expressar as suas emoções e sentimentos. Ambos partilham a mesma paixão pela vida e o gosto de se ligarem a pessoas, criando laços mais fortes independentemente do sítio onde se encontram. Estão juntos há cerca de dois anos, e há um casaram. Esta é a história do Kiko e do Jonas.
“Eu e o Kiko somos muito do mundo, não nos sentimos presos num lugar, pelo contrário. Na verdade a gente sente-se muito de todos os sítios”.
Conheceram-se no atelier de arte do Kiko, após uma longa espera por esse primeiro encontro. “Apaixonei-me pelo homem, pelo artista e pelo intelecto principalmente. Tudo fez sentido de uma maneira incrível”.
Apesar de tudo, ambos concordam que tudo está em constante evolução e que o que hoje não é ainda aceite como normal, não tarda passará a ser extremamente banal. Tudo tem um tempo de adaptação. “A comunicação no Brasil teve uma grande expansão e as coisas também ficaram diferentes, houve mais espaço para qualquer pessoa se manifestar contra minorias. Mas isto não quer dizer que seja tudo mau, faz com que se abra o diálogo e faz com que se criem políticas para que se protejam mais as pessoas. Faz tudo parte de uma mudança: primeiro tivémos um boom económico e agora vamos ter de ter um crescimento intelectual, cultural que faz muita falta”.
Mais do que rótulos impostos pela sociedade, ambos querem passar a mensagem que acima de tudo contamos como humanos, indivíduos e que não devemos ser etiquetados pela forma como manifestamos os nossos sentimentos.
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